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Quem é Jairinho da Toca?

Jairinho da Toca, Niteroiense, 51 anos

Vim de família pobre. Nasci numa favela na zona norte conhecida como Maracanzinho. Desse local surgiu o conjunto habitacional Benjamin Constant. Estudei em colégio público e comecei a trabalhar aos 14 anos. Sou casado, dois filhos, bacharel em análise de sistemas com pós graduação na UFF. Tenho 51 anos e atuo há mais de 35 anos no setor privado. Acumulei grande experiência como gestor e analista de projetos. Transformei um pequeno comércio informal numa referência de cultura, diversão e gastronomia na minha cidade; Bar Toca da Gambá que tem como slogam “Um bar de respeito”.

LINHA DO TEMPO... lá se foram 13 anos

No final do ano de 2006, após o falecimento do meu pai, decidi reabrir o pequeno comércio da família conhecida na região por Toca da Gambá, hoje com 33 anos de fundação. Na época trabalhava como analista de sistemas e a decisão de tocar o trabalho e estudos com o pequeno bar não estava nos meus planos, mas pela história que aquele lugar carregava não poderia deixar morrer junto com meu pai e foi aí que começou o maior desafio da minha vida!

Decidi abrir aos poucos, somente nos finais de semana, e já no início consegui reunir os poucos frequentadores do antigo boteco com alguns amigos do bairro. Com um pequeno fogão de duas bocas herdado do patriarca inventei pratos e petiscos que era um sucesso. Enxergava ali uma boa forma de dar continuidade ao que o meu pai havia deixado. No local, ainda improvisado, abri até um lava-jato porque não podia perder um cliente sequer. Descobria naquele momento um enorme dom pro comércio. Eu cozinhava, servia, lavava pratos, copos e pra finalizar dava aquela ducha nos carros dos clientes, isso sempre aos finais de semana porque de segunda a sexta era o analista de sistemas que entreva em cena pra dar sustento ao lar, nessa época era somente eu e minha mãe, falecida em 2018.

Em poucos meses reuni alguns amigos da Engenhoca, Barreto e Fonseca e aí começamos uma roda de samba informal, um dia por semana, primeiro as quartas-feiras. Entre um samba e outro fiz também encontros de blues, rock e MPB, sempre com músicos da Cidade. Mas foi com o samba que literalmente a Toca da Gambá despontou, e com isso mais responsabilidades e exigências. Foi aí que começou a complicar o meu dia-a-dia. Não era fácil manter as duas atividades distintas ao mesmo tempo (Toca da Gambá e trabalho como analista de sistemas) era exaustivo, mas naquele momento não era possível parar com nenhuma das duas, tinha que prosseguir.

Não posso deixar de citar que por sorte tive duas generosas colaborações no meu início na Toca: A ajuda da "Madrinha Glória" e do "Marujo" amigos fieis do meu falecido pai, porém nem assim dávamos conta de tantos clientes. Passamos de 15 pessoas por semana para atender 150 por dia, então foi ai que veio a pessoa que realmente faltava pra dar a base a minha vida; a minha esposa Carla. Essa chegou somando muito ao meu trabalho na Toca e com a chegada dela decidimos aumentar e estruturar o quadro de colaboradores, colocando em prática a contratação de pessoal pra cozinha, bar, pessoal de apoio e limpeza. Passamos a receber músicos e pessoas de todos os cantos da Cidade; e de fora dela também! A Toca despontava como uma das melhores opções da região reunindo música boa, comida com preço justo, segurança e organização. Esses foram os fatores fundamentais pra fidelizarmos os clientes ao local. Reformas e adequações foram feitas observando sempre as leis vigentes. Com isso a Toca da Gambá foi noticiada em vários jornais e revistas passando a ser um “caso de sucesso” na Cidade. Grandes músicos e compositores foram convidados para shows e um grande movimento cultural se deu em nossa Bairro e na nossa Cidade.

Nossos clientes não frequentam só por mais uma noite de "diversão" criamos um grande elo com eles, formamos uma grande família. Os cliente costumam dizer que a Toca é mágica. Lá todos se respeitam e se sentem em casa. Um grande diferencial em nosso negócio.

Após as reformas a Toca da Gambá passou a receber mais 1500 pessoas por semana. Aproximadamente 6000 pessoas por mês. Pessoas de todos os estados brasileiros e até de fora do País.

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